FERNANDA MATTOS

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sábado, 27 de junho de 2009

O estresse pode alterar os níveis de colesterol?


Muitas pessoas me perguntam se o colesterol está apenas relacionado com alimentação ou se está relacionado ao estresse. O colesterol pode ser alterado com a má alimentação, ingestão excessiva de carboidratos e gorduras saturadas, mas o estresse também altera os níveis de colesterol. Nos alimentos de origem animal o colesterol está presente, mas devemos lembrar que nosso corpo produz colesterol e que essa produção pode sim ser alterada por fatores emocionais.


Então a resposta é sim. Diversos estudos correlacionam o estresse emocional com o aumento do colesterol sanguíneo, embora este mecanismo não esteja elucidado.

O que se sabe é que o estresse pode provocar aumento do colesterol total pelo aumento de LDL (lipoproteína de baixa densidade) e diminuição de HDL (lipoproteína de alta densidade), favorecendo as doenças cardiovasculares. Os autores comentam que o estresse por si só não é considerado um fator de risco para as doenças cardiovasculares, mas sim quando associado a outros fatores como tabagismo, má qualidade da dieta, sedentarismo, entre outros.
O estresse também estimula o sistema nervoso simpático, liberando adrenalina na corrente sanguínea, resultando no aumento da frequência cardíaca, aumento da força contrátil dos batimentos cardíacos e aumento da resistência periférica, resultando no aumento da pressão arterial, o que também é fator de risco para as doenças cardiovasculares.

Um experimento com ratos de laboratório provou que o colesterol dos animais que sofriam de estresse a partir de choques elétricos era significativamente mais alto do que o do grupo que não recebia os choques, sendo que ambos os grupos se alimentavam de uma mesma ração rica em lipídios.

Já estudos com seres humanos demonstraram que homens executivos apresentam níveis de colesterol mais elevados em períodos de maior estresse, comparados com períodos mais calmos nas empresas onde trabalham, sem mudanças significativas na alimentação e atividade física. Estudantes de medicina também apresentaram maiores níveis de colesterol durante o período de exames, comparados aos períodos em que não estavam sob o estresse das provas. Em ambos os casos, não foi citada a relação com o risco para doença cardiovascular.

Importante! Não retire totalmente a gordura e o colesterol de seu cardápio, pois são nutrientes fundamentais para o nosso organismo. O colesterol está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração e é usado para produzir hormônios esteróides(testosterona, estrógeno,cortisol e progesterona), vitamina D e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia segue abaixo os valores de referência do Colesterol Total, LDL "ruim" e HDL "bom" e importante não esquecermos dos valores de Triglicerídeos:

Coleterol Total: menos que 200mg/dl

HDL-Colesterol: mais que 40mg/dl em homens ou 50mg/dl em mulheres

LDL-Colesterol: menos que 160mg/dl

Triglicerídeos: menos que 150mg/dl

obs: Caso os valores de referência do laboratório sejam diferentes desses valores, seguir os valores de referência do laboratório.


Dicas!

- Procure ter um peso saudável e uma alimentação saudável incluindo em seu cardápio frutas, verduras, legumes e fibras. Leia os rótulos dos alimentos! Para uma pessoa que tem o colesterol total dentro dos valores citados, o ideal é consumir até 300 mg do colesterol total de todos os alimentos durante o dia e quem tem o Coleterol total acima desses valores, o ideao é consumir até 200 mg do colesterol total de todos os alimentos durante o dia.

- Além disso deve-se práticar atividade física regularmente, isso não inclui somente academia, você pode caminhar sozinho ou forme grupos de amigos, leve o cachorrinho pra passear todos os dias, dance, ande de bicicleta etc.

- Cuide de seu corpo mas cuide também de sua mente, evite o estresse! Caso não consiga lidar com os problemas emocionais, procure um especialista.